Golden circle: Como você pode aplicá-lo na sua empresa?

Talvez o mundo corporativo nunca tenha visto uma fase tão competitiva quanto a atual, em que surgem novas empresas diariamente, como a do golden circle.

Termo em inglês para círculo dourado, mais do que uma estratégia, podemos falar que esse recurso age quase como uma metodologia.

Para não dizer uma verdadeira filosofia de trabalho, como algo que se aproxima da cultura corporativa ou organizacional.

De fato, a concorrência mencionada acima é tão grande, que já faz um bom tempo que as maiores marcas do mundo vêm se esforçando por desenvolver essa cultura interna, como algo que dá um propósito e um diferencial para a rotina de trabalho.

Golden circle: Como você pode aplicá-lo na sua empresa?

Basta imaginar o caso de uma fábrica de placa de identificação de salas personalizada, que pode chegar a ter dois ou três concorrentes no mesmo polo industrial em que estiver. O que vai fazer ela se sobressair é uma gama de diferenciais.

Os mais óbvios que nos ocorrem são aqueles ligados ao produto e ao processo, com certeza.

Como fazer placas que tenham uma matéria-prima melhor, com procedência comprovada e uma durabilidade positiva no longo prazo.

Por parte do processo, é evidente que é preciso desenhar uma operação enxuta, amarrando todas as pontas soltas.

Isso garante que os líderes de cada setor busquem sempre otimizar os custos e maximizar as margens de lucro.

Só que tem uma parte em todas essas melhorias que costuma ficar no ponto-cego dos empresários e gestores.

Trata-se não do produto ou do processo, mas sim das pessoas que compõem a empresa, responsáveis justamente pelos outros dois pilares.

Falando assim parece mais evidente, já que nenhum produto pode ser feito sozinho, sem pessoas (nem que seja para conduzir e configurar as máquinas), assim como não pode haver uma rotina empresarial sem um processo muito bem definido.

O que tem mudado nos últimos anos, portanto, é o modo de buscar os diferenciais, por meio de uma visão mais holística.

Como uma fabricante de mochila corporativa personalizada, que precisa considerar aspectos micro e macro.

É isso mesmo o que holístico quer dizer, uma visão abrangente em busca do todo, mas sem perder a unidade ou as especificidades do que está sendo analisado. Naturalmente, quanto maior for a empresa, maior será o desafio de não perder o controle.

Inclusive, é justamente nesse contexto competitivo e desafiador que surge o golden circle. Na linha do que víamos acima, o foco nas pessoas já era algo bem disruptivo, que levou as empresas a valorizarem não o lucro, mas os talentos individuais.

Ou seja, em vez de focar no que as corporações têm no banco ou nos cofres, como papel do financeiro e da administração como um todo, o foco passou a recair sobre o recrutamento e a seleção, papel dos Recursos Humanos.

Neste sentido, outros diferenciais podiam partir da cultura da marca com vistas às pessoas. Como ao melhorar os planos de carreira para os funcionários, ou mesmo a qualidade de vida deles e da comunidade como um todo.

Ou ainda, com vistas ao produto, como a matéria-prima de envelopes pequenos, que podem ser renováveis e amigos do meio ambiente.

Assim, é que surge o marketing verde, como modo de tornar as marcas mais atrativas para as exigências contemporâneas.

Até que tudo isso começou a passar por uma verdadeira revolução, a partir do método ou da filosofia do golden circle.

Lembrando que ele pode ser aplicado a marcas antigas, mas sobretudo àquelas que estão abrindo agora e precisam de um norte.

Por esta razão é que elaboramos todo este conteúdo pensado para explicar justamente esse ponto, ou seja, como você pode aplicar o círculo dourado em seu próprio negócio. O que implica esclarecer também seus conceitos básicos e características.

Sendo que o texto pode ser absorvido tanto por empresários e gestores, quanto por pessoas interessadas em melhorias corporativas e liderança empresarial como um todo. Mas, quando o foco vem dos sócios e fundadores, é ainda melhor.

Além disso, nos esforçamos para trazer exemplos de segmentos e nichos realmente existentes, pois isso ajuda na assimilação.

Em vez de ficar apenas em regras universais e generalizações que quase nunca auxiliam na prática.

Realmente, um dos pontos mais interessantes dessa metodologia toda é que ela é tão avançada que pode ser implementada por qualquer tipo de empresa, seja para vendas de brindes acrílico no varejo ou para prestação de serviços industriais.

Desta forma, qualquer um que tenha o interesse de mergulhar de cabeça em dicas de cultura organizacional que podem revolucionar um negócio para a melhor, basta seguir adiante na leitura deste texto até o seu fim.

O que é o golden circle?

Já vimos que se trata de uma metodologia ou filosofia de trabalho que tem uma visão bastante abrangente a respeito das relações entre pessoas, processos e produtos.

Trata-se, portanto, de um conjunto de valores e propósitos capazes de fundar uma marca do zero com um horizonte muito mais assertivo ou de reformar uma que já estava atuando, mas não conseguia atingir a excelência.

Para tanto, o círculo dourado dispõe de três perguntas essenciais, que consistem em objetivar o que uma empresa faz, como faz e por que ela faz.

Adiante aprofundaremos esse ponto, o que precisa ficar claro agora é que este é o começo de tudo.

Ao responder isso, um negócio de caneca personalizada para empresa já pode começar a perceber que as questões mais óbvias podem ser, às vezes, as mais difíceis.

Tanto que muitas vezes os donos da corporação podem perceber que eles sabem o que fazem, como prestar determinado serviço ou vender um produto específico. Mas, não sabem 100% de como fazem, e muito menos o porquê de fazerem.

Com isso, o golden circle começa a postular alguns princípios e nortes que já vão mudando a direção a ser seguida.

Os principais são:

  • Pensar;
  • Comunicar;
  • Criar;
  • Transformar;
  • Agir;
  • Firmar.

Esses verbos resumem muito bem essa filosofia de trabalho, como algo que oscila entre o micro e o macro, lançando as bases em determinado momento. E pondo a mão na massa em outros, como na hora de agir e de firmar as boas novidades.

Assim, tudo começa pelo pensar, pelas reuniões de alinhamento entre os fundadores, sócios, gestores e líderes no geral.

Depois vem o comunicar aos demais colaboradores e funcionários, que também fazem parte da missão da empresa.

Criar e transformar é algo essencial para poder mensurar até que ponto as inovações trazidas realmente fazem sentido, sempre fazendo os devidos ajustes se for necessário.

Qual a origem do método?

No Brasil pouca gente já ouviu falar em Simon Sinek, um escritor americano especializado em liderança e culturas organizacionais, nascido em 1973.

Já o livro “Comece Pelo Porquê” (do inglês Start With Why) é um pouco mais conhecido, e vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo todo.

Ali fica muito clara a diferença entre uma marca que merece um troféu de acrílico personalizado em seu segmento, e aquelas que abrem as portas e simplesmente não sabem até quando vão conseguir se manter de pé.

O prêmio das melhores, no caso, é justamente se tornar líder de mercado. O que também podemos chamar de top of mind, que é estar no “topo da mente” dos outros, ou seja, ocorrer na cabeça da maioria quando o assunto for seu produto ou serviço.

As 3 perguntas essenciais

Agora vamos retomar o protagonismo das 3 perguntas apenas referidas acima: sobre o que a empresa faz (produto), como ela faz (processo) e por que motivo faz (missão).

Embora seja comum entrar no site de uma marca e ver lá a seção missão, visão e valores. A verdade é que a maioria simplesmente copia isso de algum lugar, sem encarnar realmente o que está dito ali.

O que o golden circle mostra é que uma empresa de cabine de luz precisa responder às três perguntas com o máximo de racionalização possível, se quiser crescer.

Portanto, ela sabe que faz cabines, depois firmar o processo sobre como fazer, criando um controle de qualidade no nível da excelência.

Por fim, define seu propósito, que é o que vai motivar todas as pessoas envolvidas, garantindo a sustentabilidade.

A liderança na prática

Não dá para falar sobre o círculo dourado sem mostrar o impacto que ele pode gerar ao trabalho, sobretudo por meio do método que ajuda os leitores e líderes a aplicar.

Trata-se de uma dica de ouro, que é entender que os três círculos crescem de modo concêntrico, ficando no centro nada menos que o motivo por que uma empresa de quadro de gestão trabalha com isso.

O segundo círculo maior recebe a parte sobre como fazer, e o terceiro e último, sobre o que fazer. Com essa compreensão, sua missão passa a ser comandada de dentro para fora, e é isso que atrai as pessoas, engajando os colaboradores e gerando um líder autêntico.

Considerações finais

Com isso chegamos ao fim dessa viagem pelo universo corporativo das filosofias e metodologias que realmente podem fazer a diferença.

No caso do golden circle, vimos quais são suas 3 perguntas essenciais, como aplicá-las de modo diferenciado e como garantir uma liderança de qualidade, que garanta um crescimento sustentável e diferenciado à sua empresa.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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