Diante de um mercado cada vez mais diverso e competitivo, a palavra-chave a ser utilizada é, de fato, a segmentação. Esse mote é essencial para que haja uma orientação estratégica precisa dentro de um nicho de mercado e, por isso, é preciso compreendê-la.
Há uma grande complexidade nas mais diversas instâncias mercadológicas, uma vez que elas possuem alguns modos importantes de diálogo com um público-alvo específico e, também, dentro de uma lógica produtiva.
Por essa razão, não há como orientar generalizações dentro de nenhuma ordem ou perspectiva, já que há uma heterogeneidade que precisa ser considerada, pois, por vezes, ela é o que fornece insumos para a segmentação.
Esse ponto é essencial e precisa ser considerado dentro de uma perspectiva histórica, uma vez que há uma genealogia das atuações empresariais que consideraram a segmentação em primeiro ou em último plano.
Para que isso ocorra, é preciso se voltar ao marketing como uma ferramenta essencial de atuação dentro dessas instâncias, já que é ele que consegue consolidar essa dinâmica de mercado aproximada.
Seu surgimento tem a ver com as demandas surgidas dentro do período pós-industrial que, via de regra, garantiu algumas realizações importantes do ponto de vista corporativo e, também, social.
Isso porque foi o marketing que conseguiu formular um novo modelo de sociedade que fosse capaz de estruturar um consumo que desse sentido ao desenvolvimento da indústria como fundamentação da modernidade.
Esse é um aspecto essencial, uma vez que quando a academia trata do termo “sociedade de consumo”, ela está fazendo referência direta aos modos que o marketing proporcionou no curso do século XX e aprofundou no XXI.
O desenvolvimento estratégico dele teve início dentro de uma lógica que precisava utilizar as mídias disponíveis na época para conseguir consolidar uma comunicação empresarial.
No entanto, é preciso entender que o recurso mais importante era o cinema, mas nem todos tinham dinheiro ou tempo para frequentarem esses espaços. Então, a segmentação era feita de forma acidental.
Ou seja, o consumo midiático tinha um caráter de classe média importante para que as empresas conseguissem se estabelecer.
Esse elemento, inclusive, era o que podia vender um lifestyle americanizado das grandes produções de Hollywood da primeira metade do século XX.
Entretanto, a comunicação de massa passou a ser uma regra depois do surgimento das mídias eletrônicas que tinham um caráter doméstico e, assim, a cobertura das programações eram bastante amplificadas.
Desta forma, alguns recursos passaram a fazer parte das estratégias empresariais dentro de um contexto bastante apurado.
Se uma empresa que vende churrasqueira giratória profissional estivesse buscando estabelecer uma conexão com o seu público, ela poderia anunciar em uma mídia de grande penetração.
É importante entender, no entanto, que não há como sustentar uma estratégia dentro desse contexto sem que algumas possibilidades sejam consideradas.
Nesse caso, seja com o rádio na primeira metade do século ou com a televisão na segunda, a cobertura era ampla demais e a segmentação passou para o segundo plano.
Por esse motivo, um dos grandes pontos que tentou mitigar esses efeitos foi o surgimento dos canais de televisão fechada que tinha como objetivo ter programações específicas, a fim de atrair um público.
Assim, se a ideia era vender um disco de polimento para furadeira, isso poderia ser feito dentro de um contexto de programas sobre construção civil.
Esse é um aspecto central, mas que, logo, passou a ganhar outros desdobramentos dentro do mundo digital de uma forma mais ampla.
Hoje em dia, por exemplo, falar em segmentação é uma perspectiva que se tornou banal devido a sua possibilidade cada vez mais apurada.
Diante disso, uma simples colocação de divisórias pode fundamentar uma segmentação nunca antes vista.
Abre-se, portanto, um novo ambiente em que as empresas conseguem participar de forma muito mais direta.
Isso é importante e tem um significado estratégico que pode fundamentar o mercado como um todo.
Não por menos que as empresas estão migrando suas lógicas para esses ambientes de atuação.
Mesmo porque tanto as marcas quanto o público podem ser beneficiários dessas orientações específicas.
O que é segmento de mercado?
Com base nesses imperativos, torna-se essencial entender quais são as terminologias mais importantes para fundamentar uma campanha dentro de uma orientação de mercado específica.
Se em outros tempos o segmento era ignorado por conta da incapacidade das mídias lidarem com essa dinâmica, hoje em dia, ele é um integrante essencial de qualquer campanha.
Isso porque não há como comunicar um serviço ou produto específico para um público de uma forma geral.
É preciso que haja um recorte coerente dentro daquilo que a empresa está querendo dizer dentro de um mercado.
Assim, uma empresa especializada em design de fachada de loja infantil pode consolidar uma comunicação específica dentro de um segmento.
Não faria sentido uma ampla cobertura dentro de um serviço tão segmentado e, por isso mesmo, o mundo digital possibilitou que algumas intervenções fossem feitas.
O segmento de mercado é, portanto, uma compartimentação de uma perspectiva ou orientação de produtos e serviços.
Nesse caso, ele serve como um lugar comum entre o cliente e uma empresa de determinada orientação.
Se, porventura, uma empresa que vende calandra manual para tubos estiver buscando se consolidar em seu mercado, ela precisará segmentar seu público.
Esse é um fator que com poucos cliques é possível de fazer dentro das redes sociais ou mecanismos de busca.
No entanto, para que isso seja preciso, é necessário que a empresa consiga estabelecer uma leitura a respeito de seu mercado.
Diferenças entre segmento e nicho
Baseando-se em todos esses aspectos, há uma outra terminologia que também tem ganhado bastante destaque dentro do mundo empresarial.
O nicho é um elemento central que tem uma precisão muito maior, mas um a cobertura menor, que a de um segmento.
Isso porque ele se encontra dentro dessa categoria como um elemento de especificação ainda maior.
Ou seja, uma empresa do segmento de construção civil pode fundamentar um nicho no mercado de concreto usinado para baldrame.
Essa é uma especificidade que fornece ainda mais precisão de comunicação e, quanto mais cuidadosa for sua abordagem, maior será sua orientação.
Benefícios de segmentar
Como visto anteriormente, a segmentação é um elemento central para uma boa realização empresarial dentro dos mais diversos setores.
Não há como fugir de seus imperativos, sobretudo dentro do mercado digital que tem essa função como algo central.
Nesse caso, uma empresa que faz aluguel de espaço comercial pode obter alguns benefícios a respeito disso. São eles:
- Comunicação precisa;
- Elevação de vendas;
- Posicionamento;
- Redução de custos.
Esses são pontos que precisam ser considerados quando o assunto é segmentação, uma vez que são eles que vão garantir algumas realizações.
Dicas para segmentação
Para garantir uma segmentação qualificada, é preciso que a empresa compreenda alguns aspectos importantes dentro de sua lógica de atuação.
Esses são elementos que, fundamentalmente, tem algumas orientações importantes dentro do mercado.
Assim, um lar para idosos de luxo poderá consolidar todos os benefícios citados acima a partir de uma atuação criteriosa.
Analisar o mercado e o público
Esse é o elemento central para que uma segmentação consiga ter uma precisão importante dentro de uma norma de atuação.
Isso porque é esse elemento que vai definir quais são os rumos estratégicos que a empresa deverá tomar.
Não há como fugir de uma análise bem fundamentada dentro dessa lógica, já que o mercado é o ambiente e o público é o alvo que a empresa quer atingir.
Conhecê-los é, portanto, acender uma luz para iluminar o caminho da empresa dentro de uma estratégia.
Definir segmentação
A definição de segmentação está sustentada em uma lógica bastante ampla a respeito de certos elementos nesse contexto.
Nesse caso, dentro do ambiente digital, é possível criar algumas orientações importantes para que haja um impacto específico.
Isso pode ir desde aspectos demográficos e geográficos até eixos temáticos que representam alguns interesses.
Definir objetivos
Nesse caso, é preciso que a segmentação esteja fundamentada em alguma lógica que a empresa deseja alcançar dentro de seu mercado.
Isso pode ser um crescimento dentro de um nicho ou, até mesmo, uma fundamentação de marca.
Seja como for, é importante que esses aspectos sejam considerados dentro de todas as complexidades que há nessas instâncias.
Considerações finais
A segmentação é um fator imprescindível para qualquer realização empresarial que tem uma sustentação de mercado específica.
É ela que garante que alguns pontos consigam ter certas realizações importantes e, por isso mesmo, é preciso considerá-la.
Desta forma, torna-se essencial garantir que certos elementos consigam se consolidar dentro dessa dinâmica.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.