Conteúdos mais chamativos como fazê-los?

Palavra-chave, título, subtítulo, listas, call-to-actions. Todos esses itens, quando da sua eficácia, constituem parte essencial de um conteúdo rico e chamativo.

Em virtude da grande inclusão digital que se sucedeu há uma década atrás, a internet tornou-se, sem dúvidas, o enfoque sobre o qual hoje incide o olhar de empreendedores, produtores de conteúdo e empresas.

Se outrora a televisão e a publicidade tradicional ocupavam o imaginário coletivo e a sua razão, a internet subverteu os padrões institucionalizados de divulgação no mercado.

Pode-se dizer que, diferente de antigamente, nos dias atuais quaisquer pessoas podem dispor-se a produzir, anunciar, vender e divulgar na rede mundial de computadores desde que, obviamente, estas possuam acesso a ela.

Com ela, não necessariamente ao modo da publicidade feita na televisão, precisa-se de gastos exacerbados a fim de que se divulguem e se disseminem campanhas, anúncios e promoções de uma camisa social listrada preta e branca, por exemplo.

Deve-se dizer que nem tudo é bônus ou benefício, pois se, na internet há um incremento de acessibilidade quanto à possibilidade de promover-se, o lado avesso mostra que existe, certamente, uma maior competição para fazê-lo.

Portanto, é certo que igualmente à questão da internet inclusiva, a rede não é permissiva e, devido a isso, ela exige postura assertiva e também obriga que o exercício da promoção seja baseada em princípios qualitativos.

Isto é, a fim de que se faça crescer nela, é indispensável que se empreendam esforços incessantes em direção à obtenção do melhor resultado.

Outra vez, para tanto, é necessário produzir conteúdos de qualidade, uma vez que são eles os norteadores e responsáveis na internet pelo êxito e pela reputação firme de um produto, de um serviço ou de uma própria produção em si mesma.

Também daí surge um questionamento que se refere a tudo isso, o qual diz respeito a como fazer uma boa produção e que, além disso, seja chamativa.

Uma vez que seja posta em destaque a questão e que toda a situação ao redor dela seja compreendida, é possível, neste momento, ensaiar uma resposta acerca da questão de como criar conteúdos mais chamativos.

Conteúdo chamativo exige qualidade

Antes de que qualquer outra coisa seja dita, é preciso esclarecer que produção de qualidade e conteúdo chamativo precisam ser ideias imbricadas uma na outra.

A título de exemplo, um negócio de adestramento de aves incorre em erro quando crê que se bastam os elementos periféricos, ou seja, que não estão necessariamente no conteúdo, para fazer uma postagem, um vídeo chamativo, mas sim nos equipamentos usados.

Portanto, em se tratando de um conteúdo que salte aos olhos de quem o vê, é necessário aferir a sua produção minuciosa em todas as etapas.

De nada vale a quem pretende produzi-lo objetivar apelo e atenção, se este não pensar, antes, nas questões que dizem respeito à qualidade e, também, à quantidade.

Este último aspecto é importante, mas é interessante convir que a qualidade sempre precede à quantidade, invariavelmente, ou que ao menos essa deveria ser a realidade a que fazem atenção produtores de conteúdo.

Uma vez que isso tenha sido dito, parta-se a um exemplo de um negócio de paviflex rolo, que cria postagens, frequentemente as posta e nela aplica táticas de marketing digital, deve questionar-se sobre a qualidade das suas produções, caso não consiga visibilidade.

Assim como a qualidade precede à qualidade, é importante compreender que a autoavaliação deve preceder, senão anteceder às opiniões do público.

Isso não significa, entretanto, que se deva eximir da opinião do público e sobretudo do juízo do público-alvo.

Diz-se, quanto a isso, que o negócio deve viabilizar a criação de postagens e newsletters, por exemplo, que se atentem à qualidade antes de qualquer outra característica.

Para isso, alguns critérios de confecção de conteúdo devem ser o norte a se seguir, de entre os quais se destacam:

  • Pesquisa precisa de público-alvo;
  • Investimento razoável em recursos;
  • Empregar bons revisores, redatores e designers;
  • Investir em SEO;
  • Responder às dúvidas e dores dos consumidores.

É claro que, apesar de não serem os únicos, eles são os requisitos mais específicos com os quais se é necessário ter atenção, uma vez que eles contemplam, cada um à sua maneira, a totalidade dos processos de criação.

Para concluir a questão da qualidade, crie-se um termo circunstancial que será associado a um tipo de conteúdo que chama à atenção do público, mas que não atende a nenhum critério de qualidade: conteúdo “apelativo”.

Ou seja, o tipo chamativo que não é bom, mas que, devido à sua atratividade, convida o público a consultá-lo.

Nota-se a prevalência dessa estratégia na internet por meio de caça-cliques, falsas promessas de conteúdo e, às vezes, SEO black hat, estratégia que objetiva a otimização de motores de busca por meio do aproveitamento das falhas destes.

Em suma, deve-se dizer aqui que o estilo apelativo, a que se fez referência anteriormente, não compensa o esforço realizado, porque além dos próprios buscadores punirem aqueles que se servem dele, o próprio público começa a evitá-lo após um tempo.

Como fazer conteúdos mais chamativos?

Por exemplo, caso uma clínica oftalmológica que ofereça miopia degenerativa tratamento queira fazer postagens acerca disso, ela necessitará, além dos preceitos dos quais já se falou, seguir alguns passos ou incrementar alguns atributos às suas publicações.

Usar guia de leitura rápida

A ausência de tempo é uma máxima que faz mais sentido do que nunca. É fato que o tempo foge àqueles que consomem, compram ou pesquisam qualquer coisa.

Então, é possível incrementar um conteúdo publicado em tornando-o mais chamativo por meio de um guia de leitura rápida.

Para fazê-lo, usam-se elementos que o tornam facilmente escaneável com os olhos e fácil de se ler.

Nesse caso, opta-se por cores chamativas, textos concisos e, acima de qualquer coisa, brevidade, visto que nesse caso o que precisa prevalecer é a agilidade com que se lê o conteúdo.

Apostar em imagens, textos multimodais e gráficos

Outra máxima dos dias de hoje diz respeito à indisponibilidade ou à indisposição para com leituras mais massivas, as quais, talvez, a maioria das pessoas não realizem.

Em se visando esse cenário, não é possível ignorá-lo. Se a intenção é deixar os conteúdos mais chamativos, uma agência funerária que realiza cremação de ossada deve recorrer à utilização de imagens e textos multimodais, mas que mantenham a seriedade do assunto.

Em suma, podem-se defini-los como a mistura de textos e imagens em um só elemento. Isto é, a multimodalidade implica a utilização de texto e imagem, contíguos, em uma só imagem.

Por exemplo, é possível simplificar uma terminologia ou um conceito complexo por meio de uma imagem multimodal em que se imbricam texto e elementos visuais. Os gráficos também servem a essa função, portanto é interessante utilizá-los também.

Inserir palavras chamativas

Existem palavras que, se vistas, atiçam o olhar instantaneamente. Certo é, contudo, que elas não podem ser abusadas, mas sim utilizadas conscientemente a fim de que operem como gatilhos e não como repulsores.

Logo, uma autoescola que oferece CNH especial para moto, em seus textos, deve utilizar termos como:

  • Grátis;
  • Surpreendente;
  • Garantido;
  • Fácil;
  • Rápido;
  • Essencial/necessário;
  • Dicas;
  • Como fazer.

Para não tornar os textos repetitivos, é necessário, ao invés de repetir incessantemente os mesmos termos, diversificar o uso com outras palavras que semanticamente correspondam a estas.

Ou seja, é importante utilizar palavras que tenham sentido parecido ou que suscitam o mesmo efeito no leitor, o ideal é sempre apostar nos sinônimos.

Criar títulos questionadores e convidativos

Sabendo-se que a internet é uma espécie de “oráculo” ao qual as pessoas tudo perguntam e ao qual questionam muitas coisas, um negócio de fantasias que oferta uma fantasia anos 60 feminina plus size, por exemplo, precisa responder-lhes.

É sabido que não é aconselhável agir como uma espécie de “tudólogo” a que tudo responde. Pelo contrário, a ideia nesse exemplo é que o negócio responda às dúvidas que concernem ao seu nicho de atuação.

Essas respostas, por sua vez, que são vistas na produção, devem de antemão ser suscitadas por um questionamento que deve vir ao título.

Portanto, um bom exemplo nesse caso seria: “Quais fantasias femininas utilizar em uma festa?”.

O conteúdo, que deve ser sempre responsivo, não necessariamente precisa ser intitulado enquanto uma pergunta, visto que os convites também servem bem ao propósito de chamar a atenção dos leitores.

Nesse caso, é possível, também, redigir algo como: “Conheça as fantasias mais baratas para uma festa à fantasia”.

O que importa é responder ao leitor, questioná-lo ou ainda convidá-lo à ação estimada dele, que é acessar a postagem em questão.

Considerações finais

A produção de textos, vídeos e afins é um dos estandartes principais a que se fixam todos aqueles que querem visibilidade na internet.

Pouco importando a ela, contudo, caso trate-se de uma doula voluntária que produz textos para o seu blog ou de um contador que faz vídeos sobre ciências contábeis para o YouTube.

A sua implacabilidade não permite o sucesso e a reputação a qualquer coisa que não seja interessante, atrativa, rica e chamativa.

Para produzir, por exemplo, textos chamativos e profundos, é indispensável bem estruturá-los e norteá-los por meio de processos complexos de divulgação.

Entretanto, se ainda assim este não alcança o êxito estimado, é possível aceder à utilização de alguns pequenos ajustes que impactam diretamente o sucesso de um conteúdo.

Estes são, a saber, a utilização de guias de leitura rápida, uso de imagens e textos multimodais, inserção de palavras chamativas e utilização e recurso a títulos questionadores e convidativos.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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